Várias opções de transporte em Santiago, incluindo metrô, ônibus e transporte compartilhado

O que fazer no Chile em 4 dias guia imperdível e realista

O que fazer no Chile em 4 dias? Descobrir o país em tão pouco tempo pode parecer missão ousada, mas às vezes é tudo o que temos e tudo o que basta. Já fiz esse percurso mais de uma vez: com a mochila leve, a câmera no bolso e o coração querendo caber entre o vinho de Casablanca e a brisa do Pacífico em Valparaíso. Foi assim que percebi que não é o tempo que define a viagem, mas o jeito de estar presente.

Este guia não promete milagre. Promete caminho. Um roteiro enxuto e real, que te leva por Santiago, pelo Valle del Maipo, pelos trilhos do Cerro San Cristóbal e pelas mesas onde o pastel de choclo diz mais do que mil palavras. Serve para quem vem a trabalho, para quem vem por amor ou para quem só quer respirar um pouco fora do Brasil e voltar diferente.

Nos próximos trechos, organizo com você tudo o que aprendi: quando vir, o que trazer, como circular, onde comer e o que priorizar. Não se trata de “aproveitar ao máximo”, mas de viver o suficiente para querer voltar.

Como planejar 4 dias no Chile com calma

Quatro dias passam num piscar mas, se você chegar preparado, eles rendem uma vida inteira em lembranças. Antes mesmo de desembarcar no aeroporto internacional Arturo Merino Benítez, vale respirar fundo e pensar com carinho em alguns pontos práticos: clima, documentos, dinheiro, transporte, e aquele cantinho que vai te acolher à noite.

Já vivi esse roteiro com bagagem de mão, sem pressa e com o coração curioso. Tinha dias em que começava no centro de Santiago, visitando a Catedral Metropolitana e o Museu Histórico Nacional, e acabava em Bellavista, dividindo um pisco sour no fim da noite. A diferença está nos detalhes. Planejar é abrir espaço para o inesperado.

Como planejar 4 dias no Chile com calma

Melhor época para ir: clima e estações

O Chile muda de cara conforme o mês. Tem neve em Valle Nevado no inverno e ruas floridas em setembro, no início da primavera. Já fui em junho, e confesso: caminhar pelo Cerro Santa Lucía com o frio cortando o rosto e o Sky Costanera ao fundo é uma lembrança que me visita até hoje.

  • Primavera (set-nov): flores nos parques, clima leve (15–22 °C)
  • Verão (dez-fev): calor seco (20–30 °C), bom para vinícolas como Casablanca
  • Outono (mar-mai): paisagens douradas, clima suave (12–20 °C)
  • Inverno (jun-ago): estações de esqui ativas, noites frias (0–15 °C)

Se quiser evitar multidões e sentir o cotidiano local, aposte na meia estação. O pôr do sol sobre o Costanera Center é mais bonito quando você tem tempo pra observar.

Documentos e seguro: o que levar

Brasileiros entram no Chile só com o RG (emitido há menos de 10 anos), mas, se tiver passaporte válido, leve também. Nunca se sabe quando um carimbo vira lembrança.

E o seguro viagem? É item de cuidado, não de luxo. Com cobertura de pelo menos US$ 30 mil, você garante mais do que assistência médica garante tranquilidade pra caminhar por Valparaíso ou pegar um teleférico rumo ao Cerro San Cristóbal sem medo de imprevisto.

Dinheiro e câmbio: o essencial

O Peso Chileno (CLP) pode confundir à primeira vista. Um café custa dois mil? Custa, mas a conta fecha.

Em minhas viagens, costumo sacar em caixas eletrônicos (com moderação, por causa das taxas) e trocar um pouco em casas confiáveis no centro comercial de Santiago. Cartões funcionam bem, mas lembre-se do IOF (6,38%) e da oscilação cambial.

Dica prática:

  • 1 BRL = cerca de 180 CLP (varia)
  • Prefira casas de câmbio autorizadas, como na Rua Agustinas
  • Para transporte e emergências, tenha sempre um pouco em espécie

Como circular: transporte sem stress

Santiago tem um dos metros mais eficientes da América Latina. São sete linhas e mais de cem estações, incluindo paradas estratégicas como Baquedano (acesso ao Parque Metropolitano) e Universidad de Chile (centro histórico). Funciona, é limpo e seguro.

Táxis e aplicativos como Uber ajudam de madrugada, especialmente se você estiver voltando de um jantar em Lastarria. Para ir a Valparaíso ou Cajón del Maipo, os ônibus são práticos e saem do Terminal Alameda.

Minha fórmula favorita? Metrô + Uber. É barata, flexível e me levou até o Sky Costanera a tempo de ver o sol sumir atrás da Cordilheira.

Melhores bairros pra se hospedar

Aqui não tem resposta única. Cada bairro tem uma alma. Já me hospedei em Lastarria e acordei com cheiro de pão fresco. Outra vez, fiquei em Bellavista e dormi ao som de música vinda dos bares.

  • Providencia: organizado, com bons cafés e linhas de metrô
  • Lastarria: artístico, cheio de vida e perto do Museu Nacional de Belas Artes
  • Bellavista: vibrante, ideal pra quem gosta de sair à noite
  • Centro Histórico: próximo aos principais pontos turísticos, como o Museu Nacional

De hostels simples a hotéis com vista para o Cerro San Cristóbal, sempre há um lugar que combina com seu jeito de viajar e com o quanto você quer gastar. Já fiquei em lugar modesto, mas com uma vista de fazer esquecer o preço.

O que ver em Santiago em 4 dias intensos

O que ver em Santiago em 4 dias intensos

Santiago é dessas cidades que não precisam gritar para impressionar. Com quatro dias na mala e o olhar atento, você começa a notar que o encanto está nos detalhes: na sombra da Cordilheira refletida no vidro do Sky Costanera, no som dos músicos de rua na Plaza de Armas ou no cheiro de sopaipilla saindo de uma banca no centro.

Se tiver pouco tempo, o segredo é misturar o essencial com o que te toca. E aí vão algumas pistas.

Centro histórico: comece pelo coração

Começar o primeiro dia no centro histórico é quase um ritual. Já fui mais de uma vez só para ver a troca da guarda no Palácio La Moneda, aquela coreografia silenciosa que marca presença desde 1541, quando tudo começou.

A Plaza de Armas, com a Catedral Metropolitana de Santiago imponente, é ponto de encontro de vendedores, artistas e gente comum. E ali, no meio do vai e vem, você entende que está, de fato, em outra América uma mais profunda, mais antiga, mais viva.

Museus que contam a alma do Chile

Santiago é cidade de museus e não só para quem gosta de arte. Eles ajudam a costurar a história e o presente, de forma leve ou provocadora. Recomendo três paradas com o coração aberto:

  • Museu Chileno de Arte Pré-Colombiana: onde as cerâmicas parecem sussurrar o passado
  • Museu Nacional de Belas Artes: um dos mais bonitos da América Latina
  • La Chascona: a casa excêntrica de Pablo Neruda, entre memórias e poesia

Cada um carrega uma parte do que é ser chileno. Já me peguei emocionado com uma escultura no Museu de Belas Artes, sem saber se era pela arte ou pela trilha sonora da cidade ao fundo.

Bairros bons de garfo e conversa

Se você, como eu, acredita que comer é parte da viagem, vá para Lastarria ou Bellavista sem pensar duas vezes. São bairros cheios de alma o primeiro mais calmo e boêmio, o segundo mais colorido e vibrante.

Já comi empanada de pino num pátio escondido em Bellavista, enquanto ouvia risadas de um grupo de músicos. E jantei cazuela no Mercado Central, sentindo o tempo correr devagar. Experimente o que der vontade. E tome um pisco sour, mesmo que só por curiosidade.

Mirantes e vistas de tirar a pressa

Poucas coisas me marcaram tanto quanto subir de funicular até o alto do Cerro San Cristóbal num fim de tarde de inverno. A cidade se estende ali, tímida e bela, com a Cordilheira dos Andes como pano de fundo.

Outros lugares para ver Santiago de cima:

  • Cerro Santa Lucía: mais baixo, mas cheio de história
  • Sky Costanera: 300 metros acima do solo, com vista 360º de toda Santiago
  • Teleférico do Parque Metropolitano: experiência tranquila e visual inesquecível

Ver o pôr do sol do alto de qualquer um desses pontos é o tipo de coisa que a gente não fotografa só sente.

Bate-voltas: o Chile além da capital

Santiago é base perfeita para esticar os passos. Um ônibus, um carro alugado, ou mesmo um grupo pequeno com guia local: tudo funciona bem. Já fui a Valparaíso numa manhã, almocei com vista para o Pacífico, e voltei à noite com o cheiro do mar ainda grudado na roupa.

Alguns trajetos que valem a pena:

  • Valparaíso e Viña del Mar: mar, murais e alma portuária
  • Cajón del Maipo e Embalse el Yeso: montanhas, trilhas e silêncio
  • Valle Nevado: neve, estações de esqui e o frescor da Cordilheira

Essas escapadas, mesmo curtas, dão outra camada à viagem. Entre um museu e um passeio urbano, elas são como respirar fundo.

Roteiro de experiências culturais e sensoriais perto de Santiago

Se tem algo que aprendi viajando pelo Chile é que o país não se revela só nos pontos turísticos famosos, mas também nos pequenos encontros: com a terra, com a tradição e com quem vive esse lugar no dia a dia. Em quatro dias, dá pra encaixar momentos marcantes em vales e vilarejos cheios de histórias e sabores tudo isso sem sair muito de Santiago.

Passeios clássicos com alma chilena

Alguns lugares já são conhecidos por quem pesquisa bem, mas estar ali, sentir o cheiro da terra úmida, conversar com artesãos locais ou provar receitas típicas feitas no fogo de chão muda tudo.

  • Pomaire: vilarejo famoso por suas cerâmicas artesanais. Ideal para ver de perto como a argila vira arte, além de experimentar empanadas gigantes.
  • Isla de Maipo: região agrícola tranquila, com hortas, mercados de produtos naturais e pequenos produtores que abrem as portas para quem quer conhecer o campo chileno de verdade.
  • Parque Natural Quebrada de Macul: perfeito para quem quer fazer trilhas leves e se conectar com a natureza sem sair da capital.

Essas experiências são acessíveis e muitas contam com tours organizados ou dá pra ir de carro alugado. São o tipo de passeio que equilibra contato humano, cultura viva e paisagens que ficam na memória.anhã no Cerro San Cristóbal e um jantar em Bellavista.

Degustação com sabor e sentido

Lindo vinhedo no Vale do Maipo, com degustação de vinhos e vistas panorâmicas

Degustar não é beber é sentir o tempo passar devagar. O ideal é começar com um passeio entre as videiras, entender como o solo, o sol e a água moldam cada safra. Depois, vem a parte mais gostosa:

  • Taças de Cabernet Sauvignon e Carmenère, com aquele perfume que preenche o peito
  • Harmonização com empanadas de pino, queijos locais e até um pastel de choclo quentinho
  • Conversas com enólogos que falam da terra como se falassem de gente

Já fui em grupos e sozinho. Nos dois casos, saí mais leve talvez pelo álcool, talvez pela beleza.

Outros vales para explorar em 4 dias

Se der para sair um pouco mais de Santiago, recomendo dois lugares que me marcaram:

  • Valle de Casablanca: clima fresco, brisa do Oceano Pacífico e paisagens que convidam a desacelerar. É fácil chegar com carro alugado ou tour.
  • Valle de Colchagua: tintos potentes e paisagem que parece pintura. Já fiz esse bate-volta com amigos e voltamos cantando no ônibus.

Cada vale tem seu charme, seu ritmo. E mudar de rota é uma boa forma de entender como o Chile é diverso até no sabor.

Comidas chilenas que contam histórias em cada garfada

Você vai ouvir muito sobre harmonização, tanino, acidez. Mas, no fundo, o que importa é o prazer de juntar o vinho certo com a comida certa.

  • Empanadas de pino com Carmenère
  • Cazuela com tinto mais leve
  • Sopaipillas com vinho do Valle de Casablanca, pra equilibrar
  • E sempre, sempre, aquele pãozinho com pebre que abre o apetite

Algumas experiências ficam na memória pelo sabor. Outras, pelo momento em que aconteceram. Com vinho chileno, normalmente é pelos dois.

Aventura no Chile em apenas 4 dias

Aventura no Chile em apenas 4 dias

Se você é do tipo que gosta de sentir o vento no rosto e o coração acelerar, o Chile é um prato cheio até em pouco tempo. Em quatro dias, já vivi manhãs geladas em Valle Nevado, caminhadas silenciosas no Cajón del Maipo e pores do sol que parecem ficção no Deserto do Atacama. É só escolher o que mais mexe com você.

Trilhas e paisagens no Cajón del Maipo

Não lembro exatamente o momento em que vi o Embalse el Yeso pela primeira vez. Só sei que fiquei parado, sem falar nada, olhando aquela água azul leitoso cercada por montanhas.

O Cajón del Maipo é isso: silêncio, altura, ar puro. É possível fazer caminhadas leves ou contratar um guia local para trilhas de até 3 horas. Já vi condores sobrevoando os paredões rochosos, e um grupo de brasileiros tomando café com pão caseiro ao lado de um rio congelado.

Se for no inverno, vá bem agasalhado. Mesmo no verão, a temperatura muda rápido. E se for de ônibus, saia cedo: o trajeto é longo, mas a paisagem compensa cada curva.

Esportes de neve no Valle Nevado

Uma vez, tentei esquiar em junho no Valle Nevado. Cai mais do que fiquei em pé, mas ri como criança. As pistas são abertas de junho a setembro, e o visual é cinematográfico. A vista do teleférico da estação é uma das mais bonitas da Cordilheira dos Andes.

Você não precisa ser expert: há aulas para iniciantes, aluguel de equipamentos, e gente de todo canto da América Latina. Só o fato de ver neve já vale a viagem, especialmente pra quem vem do calor do Brasil.

O que ver no Atacama em pouco tempo

Se conseguir encaixar um voo de 2 horas de Santiago até San Pedro de Atacama, prepare-se: o tempo vai parecer outro. O Valle de la Luna ao entardecer me fez lembrar de Marte. As Lagunas Altiplânicas e as Piedras Rojas são como um quadro pintado com calma e altitude.

  • Geysers del Tatio ao amanhecer: frio cortante e espetáculo geotérmico
  • Lagunas acima de 4.000m: caminhe devagar, o ar é diferente
  • Piedras Rojas: silêncio, vento e uma paleta de cores impressionante

Mesmo em uma escapada curta, o Atacama dá um jeito de mexer com o que você sente.

Dicas para uma aventura segura no Chile

A aventura precisa de respeito. Não é exagero é cuidado mesmo:

  • Leve água, protetor solar e um bom casaco
  • Use calçados apropriados e, se possível, contrate guias certificados
  • Em regiões altas como o Atacama, respeite seu ritmo. Já vi gente forte passar mal por não parar um pouco
  • Não confie em aplicativos o tempo todo. Baixe mapas offline. A conexão falha em muitos lugares
  • E sim: um seguro viagem faz diferença. Ninguém quer usar, mas é bom saber que está ali

A natureza no Chile é intensa. E respeitá-la é o jeito mais bonito de vivê-la.peratura, mantendo saúde e disposição para cada experiência.

Roteiro dia a dia para 4 dias no Chile

Quatro dias passam voando. Mas, com um roteiro bem pensado, dá pra transformar cada hora em lembrança viva. Organizei aqui um caminho que mistura o que mais me marcou em Santiago e arredores: história que emociona, sabores que ficam na memória, e paisagens que pedem silêncio.

DiaManhãTardeNoite
1Palácio La Moneda e Plaza de ArmasMuseu Pré-Colombiano e LastarriaJantar em Bellavista
2Passeio no Valle del Maipo (sem vinícola)Cerro San Cristóbal e Sky CostaneraJantar típico chileno em Providencia
3Cajón del Maipo e Embalse el Yeso ou ValparaísoViña del Mar e La SebastianaBar temático em Valparaíso
4Parque Quinta Normal e Museu Nacional de HistóriaCompras no Paseo Ahumada e Mercado CentralDespedida com pisco sour em Lastarria

Essa organização equilibra deslocamentos e tempo de imersão em cada local, reduzindo correria e otimizando energia para absorver história, cultura e paisagens.

Sabores chilenos que você precisa provar

A cada viagem, levo comigo não só fotos, mas sabores que ficam na memória como música boa. E o Chile… ah, o Chile tem um repertório gastronômico que mistura mar, montanha e alma indígena numa sinfonia deliciosa. Em quatro dias, dá pra provar o bastante pra querer voltar só pra comer.

Pratos clássicos que contam histórias

Se você ainda não mordeu uma empanada de pino recém-saída do forno, com carne, cebola, ovo e um toque de cominho… prepare-se. Eu comi a primeira no Mercado Central de Santiago, cercado por bancas cheias de frutos do mar e conversas em espanhol apressado. Uma cena digna de filme e de repetir.

Outro que virou ritual pra mim: o pastel de choclo. Essa mistura de milho moído gratinado com carne moída, azeitonas e ovo tem gosto de casa de vó. Provei um sensacional em Providencia, depois de subir o Cerro Santa Lucía no fim da tarde.

A cazuela, por sua vez, me salvou de um frio inesperado de junho. Com aquele caldo rico, frango, legumes e arroz, virou combustível antes de subir o teleférico do Cerro San Cristóbal.

Se estiver em grupo, a pedida é a chorrillana: um exagero delicioso de batatas fritas, carne e ovo. A melhor que comi? Em Valparaíso, depois de visitar a casa-museu do Neruda. E pra fechar qualquer passeio com doçura e crocância: sopaipillas, especialmente com chancaca. Experimentei pela primeira vez no bairro Bellavista, entre um barzinho e outro.

Bebidas que dizem “saúde” em chileno

Toda refeição chilena merece um brinde e nada mais tradicional que o pisco sour. Eu pedi o meu no Lastarria, num restaurante com vista para uma praça arborizada, e só consegui pensar: por que eu demorei tanto pra provar isso?

E claro, os sabores do Chile são mais que refeições: fazem parte da paisagem. Uma empanada de mariscos na beira do Oceano Pacífico, em Puerto Montt, pode contar uma parte da história que nem os guias explicam. Comer no Chile é também escutar com o paladar aquilo que a terra e o mar querem dizer.

Onde comer bem e viver como local

Se tem um lugar onde o Chile mostra sua alma, é na mesa. E se você tiver pouco tempo, concentre-se nesses três pontos:

  • Mercado Central: perfeito pra frutos do mar frescos. Um ceviche ali é praticamente patrimônio imaterial.
  • Lastarria: onde restaurantes contemporâneos reinventam receitas com toques criativos e muito charme.
  • Bellavista: vida noturna agitada, bares autorais, cafés descolados. Um ótimo lugar pra provar a chorrillana ou tomar um vinho com vista pro Sky Costanera ao fundo.

Quer gastar pouco e comer bem? Procure os menus do dia. Quer um almoço com cara de Europa e preços de América Latina? Explore as ruas paralelas às grandes avenidas em Santiago, são cheias de surpresas deliciosas.

Dicas práticas para curtir o Chile em 4 dias

complexo ver o peso vista através de uma janela
Photo by Italo Melo on Pexels.com

Viajar por apenas quatro dias exige foco mas com escolhas certas, cada minuto vira lembrança inesquecível. Aqui vão as minhas dicas pessoais, testadas nas ruas de Santiago, nos mirantes da Cordilheira e nos almoços improvisados ao som de uma boa conversa chilena.

Como economizar sem perder a essência

  • Reserve com antecedência: passagens, hospedagens e até tours tudo flui melhor com planejamento.
  • Fique em hostels boutique em Lastarria ou Providencia: boa localização, atmosfera charmosa e preço justo.
  • Almoce menus executivos ou se jogue nas empanadas de pino do Mercado Central sabor autêntico com economia real.
  • Use transporte público: o Metro de Santiago e os ônibus cobrem praticamente toda a cidade e te levam até bairros como Bellavista ou até o Costanera Center sem dor de cabeça.
  • Evite táxis: deixe para emergências ou quando o horário for complicado. Uber funciona bem e é confiável.

Saúde e segurança: melhor prevenir

  • Seguro viagem ativo é mais do que uma exigência é uma tranquilidade. Já precisei usar numa trilha para o Cajón del Maipo.
  • Evite beber água da torneira, principalmente fora de Santiago.
  • Cuidado com a altitude se for visitar lugares como Valle Nevado ou San Pedro de Atacama suba aos poucos, respeite o corpo.
  • Vacinas em dia e mochila equipada com protetor solar e agasalho: o clima no Chile adora mudar de humor.

Festivais e eventos que fazem diferença

  • Consulte o calendário da Sernatur: foi assim que descobri um festival de jazz gratuito no Parque Metropolitano durante o inverno!
  • Outono no Valle de Casablanca: música ao vivo e comida típica sob o céu nublado da estação.
  • Feiras de artesanato no verão: principalmente em praças públicas e perto de pontos como a Catedral Metropolitana ou a Isla Negra perfeitas pra lembrancinhas com alma.

Aplicativos que salvaram minha viagem

  • Metro de Santiago: mapas em tempo real e rotas práticas para quem se perde fácil (como eu!).
  • BlaBlaCar: usei pra ir de Santiago a Mendoza e economizei uma noite de hospedagem.
  • XE Currency: o app que me impediu de aceitar troco errado com o peso chileno em mercados de rua.
  • Google Translate: essencial em mercados locais ou ao pedir comida típica como pastel de choclo ou sopaipilla com chancaca.
  • Maps.me ou Google Maps offline: me guiou até a entrada certa do Cerro San Cristóbal quando a internet sumiu.

Em quatro dias, um país inteiro cabe no coração

O Chile é uma mistura de história, vulcões e neve. Mesmo com pouco tempo, é possível:

  • Visitar o Museu Nacional de Belas Artes
  • Explorar jardins históricos em Concha y Toro
  • Ver o pôr do sol no Cerro Santa Lucía
  • Sentir o vento da Cordilheira dos Andes num teleférico em junho
  • E brindar a vida com um pisco sour em Bellavista

Perguntas Frequentes

Quais atividades ao ar livre fazer no Chile?

Trekking no Cajón del Maipo, passeios 4×4 no Atacama, bike urbana em Santiago, rafting e trilhas nos parques.

É seguro viajar para o Chile pós-pandemia?

Sim, o país segue protocolos rígidos. Verifique exigências de vacinação e consulte fontes oficiais antes da viagem.

Como viajar entre cidades no Chile?

Use ônibus interurbanos, carro alugado para liberdade ou trens em trechos como Santiago–Chillán.

Como se comunicar no Chile?

Use Google Translate, aprenda frases em espanhol e compre chip local para usar apps como o Metro de Santiago.

Que cuidados ter com a comida chilena?

Evite alergênicos, escolha locais com boas avaliações e prove pratos típicos como empanada ou pastel de choclo.

Como lidar com o clima no Chile?

Use roupas em camadas. No Valle Nevado, leve agasalho; no Atacama, protetor solar e chapéu.

Conclusão

Explorar o Chile em quatro dias proporciona uma imersão rica em cultura, gastronomia e aventura, garantindo experiências memoráveis em cada canto.

Com um planejamento eficiente, você pode visitar vinícolas renomadas, trilhas deslumbrantes e saborear pratos típicos que refletem a diversidade do país.

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E você? Já esteve no Chile ou está planejando ir? Compartilhe suas dúvidas, experiências ou roteiros aqui nos comentários vou adorar trocar ideias com você!

Gustavo Silva
Gustavo Silva

Oi, sou o Gustavo Silva!
Desde que fiz minha primeira viagem sozinho aos 19 anos, descobri que explorar novos lugares é mais do que uma paixão é uma forma de viver. Nasci em Belo Horizonte e comecei viajando pelo Brasil, mas foi quando conheci o Chile que realmente me conectei com o que significa viajar de verdade.

Criei o ViagemSpot com o objetivo de ajudar outros brasileiros a descobrirem o melhor do Chile com segurança, informação útil e experiências reais. Já caminhei pelo Deserto do Atacama, me perdi nas cores de Valparaíso, e me emocionei com as paisagens da Patagônia. Cada destino me ensinou algo novo e é isso que quero compartilhar com você aqui.

Gosto de escrever de forma simples e sincera, sempre trazendo dicas baseadas no que realmente vivi. Se você busca roteiros autênticos, sugestões honestas e aquele empurrãozinho pra arrumar as malas, está no lugar certo.

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